Os noeses são as personalidades em que Rafael se inspirou para pintar o rosto dos diferentes filósofos gregos. Isso é claramente uma homenagem às pessoas de seu tempo:
1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia
2: Epicuro
5: Averroes
6: Pitágoras
8: Antístenes ou Xenofonte
9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere or Raphael's mistress Margherita.)
11: Parménides
12: Sócrates
13: Heráclito (Miguel Ângelo).
14: Platão segurando o Timeu (Leonardo da Vinci).
15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco
17: Plotino
18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante)
19: Estrabão ou Zoroastro (Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo).
21: Protogenes (Il Sodoma ou Pietro Perugino).
Uma das obras que mais representa a estética e a temática renascentista européia se trata de uma pintura de autoria de Rafael Sanzio, a Escola de Atenas. Nela estão representados sábios, filósofos e cientistas da antiguidade. Esse é um traço marcante nas obras renascentistas. Mas disso todo mundo já sabia, num é? Mas o que a galera esquece de mencionar é o simples fato de que todas as notícias que os europeus tiveram da antiguidade clássica vieram de uma ponte muito eficiente. Essa foi construída por árabes que, com suas escolas de tradução trouxeram à tona a reunião de tantos pensamento. Essa obra de Rafael foi então possibilitada pelos esforços árabes, muçulmanos, que decifraram o pensamento clássico e os trouxeram à Europa renascentista. Mas mesmo assim, observamos no canto inferior esquerdo a beradinha de uma porta. Essa porta fecha a biblioteca do Vaticano, centro do catolicismo. É um perfeito exemplo de todas as apropriações culturais nos efervecentes anos 1500. O trânsito de informações e saberes chegava a um ponto jamais visto, o que possibilitou toda a explosão cultural que marca a Europa em sua fase de renascimento.
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